A história da raça Longhorn começou em terras europeias, já que sua descendência direta vem do primeiro gado trazido para a América por Cristóvão Colombo e pelos colonos espanhóis. Dessa forma, esses animais ficaram muito conhecidos por sempre acompanharem as caravanas de colonos, que viajavam pela América do Norte.

Dessa forma, pouco a pouco o Longhorn se tornou um símbolo da colonização do oeste nos Estados Unidos, principalmente no Texas. Hoje em dia o estado é o maior criador da raça, que possui uma genética rústica e muito resistente ao clima árido da região. Além disso, todo o histórico de manejo quase selvagem desses animais fez com que seus chifres crescessem, a ponto de se tornarem um dos maiores atrativos da raça.

Por sua história peculiar, a raça Longhorn se acostumou com o contato humano e é considerada como de fácil manejo. Além disso, não há uma padronização genética muito bem definida para os animais, que variam de tamanho, cor e largura de chifres. De forma geral, a identificação e a certificação da raça precisa passar por análise.

Independente da estatura do animal, o fato é que o Longhorn representa todo o estilo de vida do “velho oeste” americano. Quem investe na raça, por muitas vezes acaba aderindo aos costumes de manter o animal solto, assim como é feito no Texas e acaba não utilizando o rebanho para fins comerciais. Apesar disso, o Longhorn é muito atrativo para quem prefere utilizá-lo para a pecuária de corte, já que sua carne possui menos colesterol e é considerada mais saudável.